Ontem a América foi às urnas para decidir quem disputará as eleições no fim do ano. Sim, eles votam nos pré- candidatos e depois, no fim do ano, é que rola a eleição pra valer com os dois escolhidos, um de cada partido. O estranho é que não é exatamente o voto do povo que decide as eleições (ou pré-eleições). Eles tem um outro método, através de delegados que eu até tentei entender pra escrever sobre e parecer politizado no blog, mas depois de perguntar pra três americanos e ouvir deles (que viveram a vida toda aqui) que também não entendiam muito bem como exatamente a coisa funciona, desisti. Esse post agora vai falar da minha super-terça.
Ontem fui visitar a Young & Rubicam e a Saatchi & Saatchi e entrevistar o Kléber Menezes e o Ícaro Dória, respectivamente, para a monografia. Como na política americana, apesar de os dois serem diretores de criação de grandes agências em NY e buscarem um objetivo comum (o sucesso dos seus clientes), eles – e suas agências – têm posturas muito diferentes em relação à propaganda e ao modo de se fazê-la. Abaixo, comentários escritos logo após sair pela porta de cada um deles.
A Y&R NY é uma tradicional agência da Madison Avenue: gigante na estrutura e "segura" na propaganda. Eles tem diretor disso, diretor daquilo, Juniors, Seniors, ilustradores, bureau e plotter in house, etc mas funcionam de forma dura e burocrática. Não senti um clima de tesão pela propaganda fluindo pelos corredores, mas apesar disso, me senti bastante à vontade por lá. Me senti um igual, parte da grande tribo de pessoas estranhas, que não se encaixam sob nenhum rótulo e nunca pagam suas contas em dia. Pela primeira vez em Nova Iorque me senti um publicitário.
Entrar na S&S foi como ser transportado para um lugar no futuro. Ou pra outro planeta, sei lá. Desde a recepção (com dois rapazes de sexualidade duvidosa) até o papo com o Ícaro, tudo me fez sentir como um ET. Não como um daqueles que tem nave espacial, tecnologia ultra-avançada e que - apesar da feios pra dedéu - têm uma inteligência sobre-humana Me senti como um alienígena atrasado de um planetinha muito mixuruca no sul da galáxia do samba. Os caras estão um milhão de anos-luz à minha frente. Até a dupla de estagiários já tem leão na prateleira. De ouro. A S&S foi agência do ano em praticamente todos os grandes festivais no ano passado, Grand Prix, Clios, Leões, etc. Nesse planeta da superpropaganda, entrar na Archive é o lanche da tarde.
Obrigado ao Kléber e ao Ícaro que me receberam superbem, abriram as portas das suas agências e espaço nas suas agendas para participar deste projeto e compartilhar com mais gente as aventuras e desventuras de ser publicitário na Grande Maçã.
Ontem fui visitar a Young & Rubicam e a Saatchi & Saatchi e entrevistar o Kléber Menezes e o Ícaro Dória, respectivamente, para a monografia. Como na política americana, apesar de os dois serem diretores de criação de grandes agências em NY e buscarem um objetivo comum (o sucesso dos seus clientes), eles – e suas agências – têm posturas muito diferentes em relação à propaganda e ao modo de se fazê-la. Abaixo, comentários escritos logo após sair pela porta de cada um deles.
A Y&R NY é uma tradicional agência da Madison Avenue: gigante na estrutura e "segura" na propaganda. Eles tem diretor disso, diretor daquilo, Juniors, Seniors, ilustradores, bureau e plotter in house, etc mas funcionam de forma dura e burocrática. Não senti um clima de tesão pela propaganda fluindo pelos corredores, mas apesar disso, me senti bastante à vontade por lá. Me senti um igual, parte da grande tribo de pessoas estranhas, que não se encaixam sob nenhum rótulo e nunca pagam suas contas em dia. Pela primeira vez em Nova Iorque me senti um publicitário.
Entrar na S&S foi como ser transportado para um lugar no futuro. Ou pra outro planeta, sei lá. Desde a recepção (com dois rapazes de sexualidade duvidosa) até o papo com o Ícaro, tudo me fez sentir como um ET. Não como um daqueles que tem nave espacial, tecnologia ultra-avançada e que - apesar da feios pra dedéu - têm uma inteligência sobre-humana Me senti como um alienígena atrasado de um planetinha muito mixuruca no sul da galáxia do samba. Os caras estão um milhão de anos-luz à minha frente. Até a dupla de estagiários já tem leão na prateleira. De ouro. A S&S foi agência do ano em praticamente todos os grandes festivais no ano passado, Grand Prix, Clios, Leões, etc. Nesse planeta da superpropaganda, entrar na Archive é o lanche da tarde.
Obrigado ao Kléber e ao Ícaro que me receberam superbem, abriram as portas das suas agências e espaço nas suas agendas para participar deste projeto e compartilhar com mais gente as aventuras e desventuras de ser publicitário na Grande Maçã.
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Marcadores: Ad Agencies, Ad Fuckers, Monografia, Propaganda
¡Vaya super martes!
E dá pra adiantar pros mortais o que você aprendeu lá no futuro, ou só na monografia?
Ta, legal, mas e o iPod, cade??
Este comentário foi removido pelo autor.
Então, fiquei curiosa também sobre o lance dos delegados e fui procurar entender. Procurei no The Economist, no El País, no Estadão, e não é que a informação mais fácil estava lá, no Diário Catarinense. Minha terra sempre me surpreende positivamente, hehe...
Entra no link:
http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18§ion=Mundo&newsID=a1758415.xml
e daí clica no quadro "O ano eleitoral nos EUA". Ali dentro você encontra explicação tanto sobre o esquema dos delegados partidários quanto dos delegados de colégio eleitoral, ou "grandes eleitores"(sabia dessa?).
Bastante explicativo. Ah, já decidi pra quem vou dar meu apoio, hehe.